quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

Feminismo e Ensino de Física em foco

XXI SNEF
Adrivania Santos e Bruno Prado 


            Foi realizada, na tarde desta quinta-feira, 29, no bloco 5O-A da UFU, a apresentação da pesquisa “Feminismos e ensino de ciências: histórico e implicações para aulas de física”, elaborada pela bolsista Maria Ruthe Gomes, aluna do 2º ano de Física da Universidade Federal de Campina Grande - Paraíba. O trabalho foi elaborado sob orientação de Katemari Rosa, doutora em Science Education pela Columbia University, em New York.


           Gomes falou sobre a história do Feminismo desde o século XX, quando mulheres iniciaram suas lutas pelo direito ao voto e trabalho remunerado. Posteriormente, em meados da década de 50, surgem as discussões sobre sexualidade, feminilidade e construção de identidade. Já na década de 90, aparecem as propostas de intersecção entre gênero, raça, etnia, idade e classe.


            Dentro do universo da educação, a estudante afirma que os livros didáticos trazem divisões de gênero bem claras e que determinam as atividades e campo de atuação de cada um, com o homem aliado à Física e a mulher aos cuidados de casa. Seu projeto esteve ligado à disponibilização de uma sala para que meninas pudessem desenvolver atividades de Física.

Estudante da Paraíba reúne os temas Feminismo e Física


            Questionada sobre sua condição de mulher e as dificuldades em ingressar na área, Gomes conta: “já existiram comentários que poderiam desanimar, mas isso nunca me fez repensar o fato de querer fazer Física. Na Federal de Campina Grande tem uma boa quantidade de mulheres, mas na área de Licenciaturas. A grande maioria (bacharel) ainda é composta por homens”.

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