quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

Aprender brincando, por que não?!


XXI SENF
Laura Fernandes e Priscila Diniz


            O Grupo de Estudo e Pesquisa em Divulgação Científica à frente do projeto Aprenda Física Brincando (Fisbrink), orientação pelo Prof. Dr. Jonny Nelson Teixeira do Instituto de Federal de Ciência e Tecnologia São Paulo (IFSP) - Campus Itapetininga, participou do XXI Simpósio Nacional de Ensino de Física, juntamente com o Projeto Arte & Ciência no Parque.

No terceiro dia do XXI SNEF, além das comunicações orais o evento contou também com a apresentação de experimentos demonstrativos nas oficinas e brinquedos que utilizam cálculos físicos para seu funcionamento. A exposição se deu no hall do bloco 5O- B e contou com a e seus orientados.

Segundo o professor, o Fisbrink têm o intuito de estimular a população a olhar para a Ciência como uma construção humana e desmistifica-la, aumentando o interesse da sociedade por Ciência e Tecnologia.

Placa demonstra a reflexão da cor ao receber luz
foto: Laura Fernandes
            Um dos orientandos do projeto, o graduando em Física na USP, Willian Fernandes dos Santos, 26, afirma que “a Física é uma disciplina considerada por muitos chata, cheia de contas, uma coisa mística. Aprender a física de uma forma lúdica possibilita às pessoas terem um aprendizado significativo”. Ele ainda acrescenta que com as atividades do Fisbrink as pessoas passam a gostar de física, e aprendem tudo brincando.

            Perguntado sobre a ideia do projeto, o orientador afirma que este tipo de atuação tem a intenção de motivar as pessoas. “A proposta não é apenas mostrar que a Física é uma coisa legal, mas que ela consegue entreter, fazendo com que as pessoas possam reproduzir aquilo em casa, observar aquilo na vida delas” conclui.

            Ontem, a apresentação do Fisbrink foi feito junto ao projeto Arte e Ciência no Parque, orientado pela Prof. Drª  Mikyia Muramatsu do IFSP. O projeto, criado em 2007, com o apoio inicial do CNPq, atuava inicialmente em parques públicos da cidade de São Paulo e ultimamente tem realizado eventos em parceria com a Sociedade Brasileira de Física (SBF) e em escolas públicas. O acervo atual consta de cerca de 60 experimentos e nas escolas, além da exposição, são ministradas também oficinas.
                       

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