Foi realizada, na tarde desta quinta-feira,
29, no bloco 5O-A da UFU, a apresentação da pesquisa “Feminismos e ensino de ciências: histórico e
implicações para aulas de física”, elaborada pela bolsista Maria Ruthe Gomes,
aluna do 2º ano de Física da Universidade Federal de Campina Grande - Paraíba. O trabalho foi elaborado sob orientação de Katemari Rosa, doutora em Science Education pela Columbia
University, em New York.
Gomes falou sobre a história do Feminismo desde o século XX, quando mulheres
iniciaram suas lutas pelo direito ao voto e trabalho remunerado.
Posteriormente, em meados da década de 50, surgem as discussões sobre
sexualidade, feminilidade e construção de identidade. Já na década de 90,
aparecem as propostas de intersecção entre gênero, raça, etnia, idade e classe.
Dentro
do universo da educação, a estudante afirma que os livros didáticos trazem
divisões de gênero bem claras e que determinam as atividades e campo de atuação
de cada um, com o homem aliado à Física e a mulher aos cuidados de casa. Seu
projeto esteve ligado à disponibilização de uma sala para que meninas pudessem
desenvolver atividades de Física.
Questionada
sobre sua condição de mulher e as dificuldades em ingressar na área, Gomes conta: “já existiram comentários que poderiam desanimar, mas isso
nunca me fez repensar o fato de querer fazer Física. Na Federal de Campina
Grande tem uma boa quantidade de mulheres, mas na área de Licenciaturas. A
grande maioria (bacharel) ainda é composta por homens”.
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